Sem sono, tela branca, três e pouco da manha. Quase quatro. Em um o pensamento voa, longe, pro nada. Pois um é o suficiente para ranger cansaços e chorar. Para isso, realmente, basta-se um.
Um é a visão atordoante de si mesmo, depois de longo tempo. Pois um também, na calada do sem-sono, vai verificar o que acontece por que afinal não anda...
Um deixado de lado, e sempre sozinho, vai tentando, desesperado, ainda ser um decente.
Pois para rolar pensando, basta-se um. E arrumar algo, por no lugar, também não se tem outro.
De um em um, o sono não enche o papo. E mais um não é coelho algum, nem carneiro para se contar.
De uma preocupação, vira um choro, uma prece. É um. Noite de um.
Mas os chinelos, os travesseiros e os óculos ainda são dois.
11 comentários:
Caaio as coisas vão mudar.
PRECISAM !
Um sou eu. Sozinha e nada mais. O senhor sabe: Introvertida.
Dois é futuro distante. Nao posso pedir mais do que isso.
Três é mais distante ainda. Minha familia é motivo de trauma. Eu formando uma é sinônimo de preucupação.
Passo para apreciar os novos textos.
Forte abraço mano.
hummm...e a carta?
Mas vc já some ein.
Oi professor, como o senhor está?
Caio tudo bem por aí mano?
Ass: Éverton Vidal.
Estou lendo umas coisas aqui e entendendo melhor isso de romper o fluxo da ficçao e dialogar com o leitor sobre a própria narrativa, algo que muito me atrai nos seus textos.
Nao sei como vai a vida. Mas deixo aqui um abraço.
Inté!
Professor, que surpresa a sua visita em meu espaço, estava com saudades, obrigada!
Voltará a escrever? Me visitará novamente?
Abraços!
:)
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